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Nova edição da Americas Quarterly : O que o futuro reserva para a região em 2025

A revista explora tendências a serem observadas na América Latina este ano com o retorno de Donald Trump, as crises climáticas e o crime organizado.

Nova York, 14 de janeiro de 2025 — “O retorno de Donald Trump é o maior ponto de interrogação em meio ao que parece ser uma perspectiva bastante plácida para a região neste ano”, escrevem os editores da Americas Quarterly (AQ) na nova edição da revista, que analisa os principais desafios que a América Latina enfrentará em 2025.

Na reportagem de capa da edição, o editor-chefe Brian Winter diz que as prioridades domésticas de Trump de reduzir a migração e os fluxos de drogas significam que ele estará mais focado na América Latina do que em seu primeiro mandato, "e talvez mais do que qualquer governo dos EUA desde a década de 1990", ele escreve.

Trump, no entanto, não é o único risco. Desastres relacionados ao clima abalaram a região em 2024 e devem ser considerados agora como uma questão econômica e política séria, escreve Winter. O crime organizado está evoluindo de novas maneiras, com o aumento da produção de cocaína, novas rotas de contrabando e o fluxo de dinheiro se infiltrando mais profundamente na política. Do lado positivo, as economias latino-americanas estão com saúde decente e a resiliência sempre definiu a região, diz o especialista.

Emilie Sweigart traz um retrato dos principais indicadores políticos e econômicos em 12 das maiores economias da região, incluindo fatores como inflação, entradas de remessas, equilíbrio fiscal e PIB. Luiza Franco e Nick Burns perfilam Gabriel Galípolo, que assumiu o comando do banco central do Brasil em um momento delicado para a instituição. E Susan Segal destaca como a América Latina é uma oportunidade para Trump, como uma região ávida por maior atenção dos EUA.

Ainda nesta edição:

  • AQ Company Profile: Rich Brown explica como o unicórnio colombiano Rappi se prepara para um IPO em modo turbo.
  • A expansão da Guiana, por causa do seu boom do petróleo, ainda é um trabalho inacabado, com o governo recorrendo a transferências de dinheiro e mensalidades universitárias gratuitas antes das eleições deste ano, escreve José Enrique Arrioja.
  • Long View: Luiza Franco analisa o que a construção de uma ponte entre o Brasil e a Bolívia diz sobre a integração regional e as relações entre os dois países.

    A edição completa está disponível em americasquarterly.org.

    Veja o PDF. 

    Para solicitar entrevistas com os autores ou solicitar permissão de publicação, entre em contato com o departamento de assessoria de imprensa da AS/COA em mediarelations@as-coa.org