OEA tem sua relevância colocada em xeque
OEA tem sua relevância colocada em xeque
"A incapacidade de deter a escorregada ditatorial da Nicarágua…mostra que a OEA deve tomar uma atitude mais proativa", disse Eric Farnsworth do AS/COA ao Estadão.
Criada para ser o principal fórum das Américas, a Organização dos Estados Americanos tem sua relevância colocada em xeque em uma região polarizada e sem liderança. A OEA não encontra respostas para frear a crise democrática na Venezuela e na Nicarágua, entra na mira dos governos de esquerda, e vê as cadeiras dos dois maiores países da região - Brasil e EUA - ocupadas por representantes interinos, em sinal de desprestígio.
"A incapacidade de deter a escorregada ditatorial da Nicarágua ou de enfrentar o colapso da Venezuela, que criou o maior desastre humano da história moderna da América Latina, mostram que a OEA deve tomar uma atitude mais proativa, mas não consegue em razão da natureza de seus arranjos de votação e das ambições de vários Estados-membros", afirma Eric Farnsworth, vice-presidente do Council of the Americas e ex-assessor da Casa Branca.
As posições adotadas pelo organismo durante o mandato de Donald Trump fazem com que o órgão tenha sua credibilidade questionada por governos de esquerda, como o de Andrés Manuel López Obrador (México) e o de Alberto Fernández (Argentina)…